quarta-feira, março 21, 2007

A mesma pasmaceira de sempre...

E finalmente, a reforma ministerial esta na reta final. Com a definição dos integrantes da Executiva Nacional do PMDB, Lula já está quase pronto para anunciar o novo ministério, faltando somente agora, um substituto para o cargo do Furlan, empresário bem sucedido que estava na pasta do Desenvolvimento. Lula quer um com o mesmo perfil, e já fez convite a três deles, mas ouviu um "não", como resposta. Em entrevista no final de semana na Folha de SP, Furlan disse que a maior decepção dele é a lentidão administrativa do setor publico. Já dá para imaginar o porquê das negativas, né!!!!Mas Lula, chamando a todos nós de idiota, diz que é por causa do salário, beleza, prazer, imbecil!!!!!!! Fora isso, o que acontece com a política hoje é um comércio, onde quem decide quem entra e quem sai, é o nível de influência da pessoa, ficando de lado o que realmente importa em um profissional (não no caso do substituto do Furlan, mas apenas neste caso), sua especialidade. Um exemplo disso é o caso da Marta Suplicy. Estavam tentando colocá-la no ministério da Educação, não conseguiram. Depois cogitaram Ministério das Cidades, mas aí definiram que ela é "muito importante" para o divulgar as belezas do Brasil, e lá vai Marta Botox Suplicy para o Ministério do Turismo - com a conivência do Lula, de pular fora ano que vem, para disputar as eleições paulistanas (não deixem, por favor!!!)sendo assim, pouco importa onde, o importante, é que ela esteja em algum ministério para agradar a gregos e troianos. Desta forma, o governo patina. Lula saiu das urnas fortalecido, anistiado de toda a podridão que foi marca de seu primeiro governo, e ao invés de aproveitar este momento em que ele tem todos ao seu lado, para votar o projetos complexos, ele perde tempo com questões internas de partido, se desgastando, desgastando o governo, e o pior, desgastando a população e os investidores. A economia desde o começo do ano não deslanchou, primeiro pela expectativa do PAC, depois pela expectativa do que ia sair do papel, e agora que a expectativa sobre o PAC é nula, o mercado aguarda uma decisão dos ministérios para poder tentar prever alguma coisa. E desse jeito vamos caminhando, a passos lentos e truncados, sempre a caminho, do mesmo lugar!!!!Claudino Velloso Borges e Rodrigo Barbosa

sábado, março 10, 2007

Perceberam o Óbvio

Precisou sair o resultado pífio dos alunos da rede pública estadual para o governo do Estado começar a se mexer com relação ao ensino público. Para se ter uma idéia, todos os 621 colégios sobre controle do Estado tiveram notas inferiores a 50. A média geral foi de 38,42% contra 52,81% da rede particular – como disse a secretária de Educação do Estado de SP, Maria Lucia Vasconcellos: “...alarmante, triste”. A partir destes números, o governo estabeleceu mudanças no sistema de reprovação que, a partir de 2008, será de dois em dois anos (o sistema atual é de quatro em quatro). Só isso é bom, mas não o suficiente caso não acontecerem outras reformulações como rever o método de ensino praticado nas escolas, aumentar o salário dos professores, melhorar as condições de infra-estrutura das escolas, enfim, passar toda a rede estadual por uma remodelagem para que se possa obter resultados dignos em longo prazo. Lembrando que Educação tem que ser prioridade de qualquer governo, pois capital intelectual é o pilar de uma economia que almeja sair do subdesenvolvimento. R.B

quinta-feira, março 08, 2007

Autonomia sem transparência!!!

Foi definida durante a reunião do Copom (dias 06 e 07) a nova taxa de juros que rege a economia brasileira. Juros que para muitos economistas é principal fator que emperra o crescimento brasileiro (mas não vamos entrar nesse mérito). O Copom, tendo em vista a análise da conjuntura econômica, abrangendo nível de atividade, avaliação prospectiva das tendências da inflação, evolução dos agregados monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos, estado de liquidez monetária e as operações do Banco Central, reduziu a taxa de juros em 0,25% - foi de 13% para 12,75%. Mas o que me deixa intrigado é o fato de o voto ser secreto, ou seja, apesar da autonomia que o BC exerce, as decisões tomadas a cada 45 dias por esses senhores são "obscuras", sendo que esse assunto é de interesse da nação. É preciso que seja mais transparente os votos dos diretores do Copom, que eles provem para a sociedade o porquê da decisão de aumentar, reduzir ou deixar estável a taxa de juros. O Banco Central (vide Copom), não pode continuar sendo uma caixa preta. Como diria Delfim Netto "O segredo não protege o sujeito, protege seus equívocos" R.B