Dia 26.07.2007 foi comemorado em Cuba o dia da rebeldia (A data lembra o fracasso da invasão do quartel Moncada, primeira ação armada da guerrilha liderada pelos irmãos Castro contra o ditador Fulgencio Batista, em 26 de julho de 1953), maior data nacional, mas com um detalhe que faz com que uma série de dúvidas povoem as mentes dos mais interessados quanto ao futuro do regime socialista daquele país: A ausência de Fidel Castro!!!
Coincidência ou não, a última aparição pública do ditador cubano foi justamente no dia da Rebeldia do ano passado. Sendo internado cinco dias depois. E a pergunta que fica é: O que mudará depois da morte de Fidel??? Raúl, substituto automático, tido como pragmático e adepto ao sistema “socialista” chinês dará continuidade ao regime com a mesma dureza do irmão??? Será que Hugo Chaves continuará ajudando Cuba depois da morte de Fidel???
Perguntas que no momento atual fica difícil de responder – é só ver que as projeções americanas que davam por fim o regime com saída de Fidel foram por água abaixo no curto prazo – pois em um ano comandando a ilha do caribe, Raúl pouco, ou quase nada, fez de diferente. Aliás, a única mudança foi admitir, em público, a existência de dois grande problemas do governo (como se não fosse notório que, em um regime socialista, são os dois grandes problemas) – a ineficiência e corrupção – e prometeu medidas para combatê-las.
Enquanto escrevo esse texto, paralelamente leio que nosso “querido” Chaves diz que substituirá Fidel, em caso de morte, na luta contra o imperialismo (era só o que faltava!!!). R.B
