terça-feira, fevereiro 19, 2008

Fica o Mito!!!

E Fidel não é mais o comandante de Cuba. Renunciou com um artigo no jornal oficial do governo cubano Granma (nome do iate que levou os revolucionários à Cuba em 1956 para levar adiante a Revolução Cubana). Lá ele cita também trechos de correspondência que enviou ao amigo jornalista - Randy Alonso, diretor do programa 'Mesa Redonda' da televisão nacional. Fica o mito! Alguns órgãos de imprensa e países como EUA e França anunciam que a renúncia simboliza o fim de uma era e uma transição para a democracia. Tenho lá minhas dúvidas!!! Tudo que for dito agora será mera especulação (nome bonito para “chute”, “palpite”, etc.). O que virá daqui para frente é uma incógnita. Mas algumas perguntas devem ser feitas, as quais: Transição para uma democracia? Que, com Fidel vivo, será difícil essa transição. Liberalização econômica? Uma pauta do governo do irmão Raul, como simplificar os trâmites migratórios e até liberar o mercado imobiliário e de automóveis e como o próprio Raul discursou em dez/2007, pretende acabar com um "excesso de proibições". Só que esta liberalização econômica mais abrangente, novamente, será difícil com Fidel por trás como mentor intelectual. Embargo americano então, nem se fala, isso os EUA já anunciaram que não repensarão nada referente mesmo com a renúncia de Fidel, em outras palavras, só depois que Fidelzito “abotoar o paletó de madeira”, que os próprios falcões da Casa Branca idealizam desde a Revolução de 1959. Ou seja, com Fidel vivo, mesmo sem condições físicas, continuará a dar as cartas do jogo, menos do que quando era o Comandante da Revolução, mas agora como, nas próprias palavras de Fidel no artigo da renúncia, como um “soldado das idéias” onde “Será mais uma arma do arsenal com o qual se poderá contar”. Alguém aí falou em Democracia? Rodrigo Carlos Barbosa

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