segunda-feira, outubro 30, 2006

Os Próximos Quatro Anos...

O candidato do PT à Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva, foi reeleito neste domingo, 29.10.2006, para mais uma mandato de quatro anos comandando o país. Deixaremos de lado o blábláblá sobre o fator que levou Lula a se reeleger perante todos desmandos do seu partido e focaremos a discussão nos próximos quatro anos que ele tem pela frente para fazer com que, finalmente, o Brasil volte a crescer. A perspectiva do governo é crescer em média, 5% a.a – 2007 /2010 – dando início ao tão sonhado "espetáculo do crescimento ". Mas para isso, muitas reformas devem ser feitas para que o crescimento sustentado seja realmente alcançado, mas é certo que, provavelmente, essas reformas não acontecerão, dado o teor das entrevistas dos integrantes do governo e do próprio presidente. Na pauta, reformas como a fiscal, a da previdência e do judiciário não fazem parte do primeiro escalão, dando lugar, em entrevistas dos ministros, à reforma política que, para eles, precisa urgentemente dar início. Ajustes macroeconômicos e microeconômicos também são indispensáveis para que se possa alterar o círculo vicioso que o Brasil entrou: juros altos, alta carga tributária, gasto público em excesso e crescimento medíocre para entrar em outro círculo vicioso, esse sim o que interessa, com juros baixos, alto nível de investimento, redução dos gastos e maior crescimento do PIB. Isso não acontecendo, dificilmente entraremos na rota do crescimento, aproveitando a maré boa que o mundo vive atualmente. Agora cabe a pergunta. Será que tudo isso irá ocorrer? Cada um é livre para acreditar no que quiser. R.B

Um comentário:

  1. Anônimo10:51 AM

    É duro vermos que assuntos como reformas previdenciaria e fiscal, que somam altos custos às empresas privadas estejam sendo deixadas de lado por politicagem de reforma politíca, não menos importante, mas não tão urgente. O desenvolvimento e o crescimento efetivo do país depende de empresas privadas, e não do governo, que pouco investe no país. A reforma fiscal, além de diminuir a carga tributária das empresas e dos consumidores, tem como resultado o aumento da oferta de emprego, a regularização de funcionários não registrados, aumento da renda da população, aumento do consumo, criando o chamado circulo virtuoso. Quanto a reforma previdenciaria, sou um tanto quanto radical com referencia ao assunto. Privatizar o sistema previdenciario é a solução, criando regras que diminua de 8% para 2%, ou no máximo 3% do valor que as empresas pagam por funcionario, do salário do trabalhor, aumentando a % deste valor que voltará, corrigido aos bolsos do trabalhador. Isso, além de diminuir o peso do registro dos funcionarios aos empresarios, aumenta a quantidade de emprego formal. Já é sabido, que desde que foi criado, o arrecadado em impostos como INSS são desviados para outros fins, e não remuneram aposentados e desempregados como deveria, tirando obviamente, torneiros mecanicos que conseguem se aposentar acima do teto (muito acima), afinal, perdeu um dedo muito importante para todo e qualquer trbaalho que possa desenvolver, mas enfim....
    Em um banco particular, desde que sejam criadas regras e agências reguladoras para fiscalizar a atuação e gestão destes recursos, esse dinheiro deixa de ser um imposto para os trabalhadores e empresas, e passa a ser um investimento para imprevistos futuros. Enfim, independentemente de qual seria a solução, tirar o gargalo das empresas é muito mais importante do que tentar mais uma vez, e com certeza em vão "se é assim que escreve", moralizar o que já é por principio desmoralizado, A POLÍTICA DESSE PAÍS.

    ResponderExcluir