quarta-feira, novembro 01, 2006

Aquecimento Global: Uma conta cara, mas imprescindível!

Um assunto que anda em voga no momento, é o aquecimento global. Dois relatórios divulgados nesta semana prevêem que os gases de efeito estufa lançarão a economia mundial em colapso, caso não sejam controlados.
O primeiro relatório, da ONU, divulgado dia 20.10.2006, detalha duas tendências preocupantes: primeiro, depois de deter as emissões mundiais de CO2 durante os anos 90, desde 2000, estamos caminhando pela direção errada - crescimento das emissões. Em segundo lugar, as pessoas mais afetadas pela mudança climática vivem em países em desenvolvimento (aeeeeeeeee!!!!!!).
O outro relatório, encomendado pelo ministro das Finanças britânico, Gordon Brown, ao ex-economista chefe do Banco Mundial, Nicolas Stern, é o maior relatório já feito sobre o impacto econômico do efeito estufa e acaba demolindo o último argumento daqueles que negam os efeitos do aquecimento global, o de que custaria mais combatê-lo do que ignorá-lo. Traduzindo em números, os gastos para estabilizar a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera seriam equivalentes a 1% do PIB mundial até 2050, caso contrário, se protelarmos esse “combate”, os gastos ficarão em, aproximadamente, 5% do PIB mundial, chegando a até 20%, no pior cenário (já não temos PIB direito, ainda vão pegar um pouco do que tem, lascou!!!) E quais países serão os mais afetados, em um futuro muito próximo, caso não seja tomada nenhuma atitude para mudar esse cenário? BINGO! Acertou quem respondeu os países em desenvolvimento. Mas para isso não ocorrer, os países desenvolvidos precisam honrar seus compromissos assumidos nas últimas reuniões das Nações Unidas e os países em desenvolvimento precisam canalizar fluxos financeiros do setor privado para investimentos na geração de energia “limpa”.
Caso a mudança climática for ignorada, Stern argumenta que “o dano à economia global será comparável à Grande Depressão ou às guerras mundiais” (pessimismo a la Schopenhauer!!!). Apesar dos indicadores preocupantes e das previsões catastróficas, Nicholas Stern afirmou que a conclusão do estudo "é essencialmente otimista".
Então, mãos a obra!!!!
R.B.

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